Meu amor pelo Amazonas é ilimitado, destaca Arthur Virgílio Neto

Fico pasmo como certas pessoas se comprazem em tornar a política suja aos olhos da sociedade. É corrupção, é suborno, é violência, é difamação, enfim, um jogo de baixo nível que não transmite nenhuma mensagem saudável para o povo. Como lamento isso, porque política, para mim, é servir ao meu estado e ao meu país. É defender nossa riqueza florestal e fluvial. É fazer o bem e nunca ser traiçoeiro. Todos sabem que o que tenho para falar, para denunciar, sai sempre da minha boca. Não uso terceiros, do tipo que, por dinheiro, proferem qualquer insulto contra qualquer pessoa. O autor “intelectual” fica sempre escondido como as hienas.

Vejam esses outdoors até infantis que espalharam pela cidade, fazendo referência a minha votação nas prévias presidenciais do PSDB. Essas pessoas não sabem que entrei nas prévias em outubro, enquanto meus dois companheiros começaram em abril. Não sabem que os acordos de cúpula já estavam acertados e que nunca me passou pela cabeça vencer a disputa.

Meu objetivo era transformar a Amazônia em um compromisso de todos os postulantes de todos os partidos. Defendi, sempre para grandes plateias, a floresta em pé e expliquei, com muita ternura, que a Zona Franca de Manaus evita o desmatamento desenfreado. Foi assim em São Paulo e em mais 23 capitais brasileiras. Debati esse tema com a admirável jornalista Miriam Leitão e com quem mais nutrisse dúvidas sobre o valor da ZFM e da floresta para o Amazonas, para o Brasil e para o mundo, que precisa de mecanismos de enfrentamento ao aquecimento global.

Enfim, atingi plenamente os objetivos a que me propus e não posso negar o orgulho de ter sido o primeiro amazonense a participar dos debates em torno da Presidência da República. Outros haverão de se desinibir e seguir o caminho que comecei a abrir. Por quê não um amazonense, um dia, governando este país? Complexo de inferioridade nunca tive e nunca terei. Para a turma dos outdoors do mal, respondo com Mario Quintana: “eles passarão… e eu, passarinho”.

Por Arthur Virgílio Neto

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