FIEAM prestigia lançamento de livro que destaca legado, desafios e futuro da Zona Franca de Manaus

“Zona Franca de Manaus: conhecendo seu passado e presente, olhando para seu futuro” é o livro de autoria de Gustavo Igrejas, servidor de carreira da Suframa e atual secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico do Amazonas. Lançada ontem (11) no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a obra reúne dados, análises e reflexões sobre os rumos do modelo econômico que sustenta a região há mais de cinco décadas.
O evento contou com a presença do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa e do superintendente Adjunto Executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, entre outros convidados.
O vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, destacou a profundidade do trabalho. “Gustavo conseguiu reunir, em um único volume, uma riqueza de dados, análises e interpretações que traduzem com precisão a força da Zona Franca de Manaus”, afirmou. Ele classificou o modelo como “um patrimônio econômico e social do povo amazonense” e ressaltou que a obra chega em um momento decisivo: “Este livro é uma contribuição indispensável para compreender verdadeiramente o passado, o presente e os caminhos possíveis para o futuro.”
Responsável pelo prefácio da obra, o secretário Serafim Corrêa destacou a relevância da obra, afirmando que Gustavo conseguiu apresentar uma visão integrada do modelo, unindo passado, presente e tendências futuras. “Ele dialogou com o futuro, especialmente com a bioeconomia. O caminho combina tecnologias com biodiversidade, e é por aí que podemos avançar”, disse o secretário. Serafim também reforçou a importância da publicação diante da escassez de material sobre o tema: “Quando alguém como o Gustavo se dispõe a escrever, é para ser saudado, cumprimentado e louvado.” Em tom de homenagem, completou: “Falar de Gustavo Igrejas e falar de Zona Franca é praticamente a mesma coisa.”
 
O autor: trajetória e propósito
Servidor da Suframa desde 1987, Gustavo Igrejas percorreu diversas áreas técnicas da instituição até chegar ao cargo de superintendente. O autor já atuou na Secretaria de Estado de Planejamento, na Prefeitura de Manaus e, atualmente, integra a equipe econômica estadual.
Em seu discurso, Igrejas contou que o segundo livro nasceu de palestras que ministrava sobre o tema desde 2017, quando publicou sua primeira obra, “A Crise na Economia Brasileira e no Polo Industrial de Manaus”. “Faço essa palestra há uns 7 ou 8 anos e transformei no livro este ano. Antes de pensar no futuro, precisamos entender o passado e o presente. Este livro não é uma tese acadêmica; é um material didático, rico em dados, para o público compreender o tamanho desse gigante chamado Zona Franca de Manaus”, explicou. Segundo ele, o modelo representa “40 bilhões de dólares por ano, mais de 130 mil empregos diretos e um impacto que atinge toda a economia amazonense”.
Sobre o futuro, Gustavo defendeu a necessidade de desenvolvimento tecnológico local e da integração entre indústria e biodiversidade. “O diferencial competitivo está na união entre a nossa biodiversidade e as empresas do Distrito Industrial. Temos um gigante demandando insumos e tecnologia, porque a partir dela teremos produtos fabricados aqui com insumos daqui que só nós temos. Esse é o caminho para mantermos a Zona Franca forte e relevante até 2073 e além”, afirmou.
O livro
Com linguagem acessível e base sólida em dados, a obra de Gustavo Igrejas reforça o debate sobre a importância do modelo Zona Franca e seus caminhos estratégicos no cenário pós-reforma tributária, destacando o papel da bioeconomia, da inovação e da competitividade para o futuro da Amazônia.
O autor revisita cada etapa considerando o cenário político e econômico de cada época, evidenciando como o modelo se tornou essencial para diminuir desigualdades regionais e preservar a floresta ao gerar emprego e renda.
O livro com 180 páginas se dirige a gestores públicos, empresários, estudantes e qualquer leitor interessado em compreender a Zona Franca para além dos clichês e, especialmente, em entender por que o modelo continua sendo peça-chave para a sustentabilidade e o desenvolvimento da Amazônia.
 
Encerramento
O evento reuniu familiares, colegas e parceiros do autor, além de representantes de instituições como Sedecti, Suframa, Sebrae, Prefeitura de Manaus e empresas do Polo Industrial. Após os discursos, houve sessão de autógrafos, seguido de coffee break.

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