Advogada militante é Acusada de Criar Denúncia Falsa para extorquir advogado Charles Garcia

Manaus (AM) – O advogado Francisco Charles da Cunha Garcia Junior veio a público nesta terça-feira (16) para denunciar que está sendo vítima de extorsão por parte da também advogada Adriane Magalhães. Em nota oficial, Charles afirma que a colega estaria utilizando uma ex-funcionária de seu escritório para fabricar uma acusação de assédio com o objetivo de obter vantagem financeira e, ainda, fortalecer sua candidatura à vaga de desembargadora destinada à OAB-AM no Tribunal de Justiça do Amazonas.

Segundo o relato, há cerca de 15 dias Charles e sua esposa, a também advogada Juliana Coimbrã, vêm sendo alvo de ameaças e intimidações com a exigência de um pagamento no valor de R$ 500 mil para silenciar a suposta vítima.

“Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista”, escreveu o advogado em nota. Ele afirma que optou por denunciar o caso à Polícia Civil, que já teria instaurado um inquérito para apurar o crime de extorsão.

Como prova, Charles entregou à autoridade policial gravações periciadas e convertidas em atas notariais, nas quais, segundo ele, Adriane Magalhães aparece pressionando por um acordo financeiro para evitar que a acusação fosse tornada pública. “A gravação evidencia o que o nosso Código Penal tipifica como extorsão”, reforça.

A esposa de Charles, Juliana Coimbrã, também se manifestou, alegando ter se sentido assediada e intimidada ao ser abordada por Adriane. Desconfiada da abordagem, ela decidiu gravar o diálogo, que agora também integra o material investigado.

Na nota, Charles Garcia destaca que acredita estar sendo alvo de uma ação desleal e oportunista: “Repito, busca o cargo de desembargadora tripudiando sobre a honra de outro colega”, escreveu, reforçando sua confiança nas instituições do Estado. “Confio na Polícia Civil do meu estado. Confio na Justiça do Amazonas. A verdade prevalecerá”, concluiu.

NOTA DO ADVOGADO CHARLES GARCIA

Há cerca de 15 dias venho sendo vítima de extorsão por parte da advogada Adriane Magalhães, que se utiliza de uma ex-funcionária de meu escritório profissional para ganhar dinheiro ilicitamente e alavancar sua candidatura à vaga de Desembargadora reservada à OAB-AM, no Tribunal de Justiça do Amazonas, em futuro próximo.

A colega advogada atua com deslealdade profissional fabricando um escândalo sobre o qual eu e pessoas próximas a mim já vínhamos recebendo ameaças, se eu não pagasse R$-500.000,00 (meio milhão de reais), para silenciar uma suposta vítima de assédio.

Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista. Resolvi enfrentar a advogada que se utiliza de uma causa nobre de defesa das mulheres para alcançar sucesso profissional e financeiro.

Optei por levar o caso ao conhecimento da Polícia Civil que instaurou um inquérito policial para apurar o delito de extorsão pelo qual eu e minha esposa estamos sendo vítimas.

Para colaborar com as investigações, entreguei à autoridade policial cópia de gravações devidamente periciadas e transformadas em atas notariais, com a voz da advogada Adriane Magalhães, onde pressiona a fazer um acordo financeiro (aquilo que o nosso Código Penal tipifica como EXTORSÃO), para impedir a divulgação de fatos que todos saberão em poucos dias serem mentirosos.

Aos meus amigos e colegas advogados provarei que estou sendo vítima da deslealdade profissional de uma colega, a qual, repito, busca o cargo de desembargadora tripudiando sobre a honra de outro colega.

Confio na Polícia Civil do meu estado. Confio na Justiça do Amazonas. A verdade prevalecerá.

 Manaus, 16 de abril de 2025

Francisco Charles da Cunha Garcia

A OUTRA PARTE

A advogada Adriane Magalhães enviou por meio de mensagem no whatsapp o boletim de ocorrência onde esclarece que a presença dela é exclusivamente como representante legal da parte declarante.

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