Adail Pinheiro na balança da justiça novamente, podendo virar prefeito de Coari ou não!

Em Coari, o futuro das eleições de 2024 ainda está incerto. Manoel Adail Amaral Pinheiro, conseguiu registrar sua candidatura e concorrer ao Pleito, mesmo com o processo de inelegibilidade ainda não tendo sido julgado.

O julgamento marcado para o dia 21 de novembro de 2024. Os juízes divergem a respeito do caso, segundo o juiz relator do caso no TRE-AM, Cássio Borges, sua argumentação defende que o trânsito em julgado teria acontecido em 2015, o que deixaria Adail apto a concorrer.

Porém, a juíza Mara Eliza Andrade ao analisar os documentos emitidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) onde a decisão transitou em julgado em 2019, tornaria Adail inelegível até 2024, como determina a Lei da Ficha Limpa.

Juiza Mara Andrade: Um Raro Exemplo de Coragem e Imparcialidade

Uma voz tem se destacado pela imparcialidade e firmeza: a juíza federal Mara Andrade. Ao abrir divergência no julgamento do TRE-AM, ela votou pela cassação de Adail e pela realização de novas eleições em Coari. Seu voto técnico, baseado em evidências e na legislação eleitoral, ela pediu mais tempo para analisar o caso, o que representa um  sistema jurídico que procura garantir a justiça. Mara, reafirmou que Adail está inelegível até 2027, uma posição que coloca a Justiça acima de interesses políticos.

O posicionamento da Juiza Mara Andrade é um exemplo do que se espera de um sistema judicial comprometido com a verdade e a justiça. Outros membros do tribunal, como o juiz Marcelo Manoel, sinalizaram que seguirão sua divergência, o que demonstra incerteza se Adail conseguirá prevalecer no cargo.

 O TRE-AM precisa responder à altura. A população de Coari e o Brasil exigem uma decisão justa, que respeite a Lei da Ficha Limpa e assegure que candidatos inelegíveis não continuem a burlar o sistema para se perpetuar no poder.

O julgamento do recurso contra Adail Pinheiro, marcado para esta quinta-feira,21, será um divisor de águas. Os juízes do TRE-AM têm a responsabilidade de provar que o sistema eleitoral ainda pode ser um baluarte de democracia e igualdade. A sociedade espera que a decisão seja pautada na verdade e na lei.

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