CPI da Covid: Justiça retira sigilo em documentos da Covaxin

A Justiça Federal retirou, na noite desta quinta-feira (26/8), o sigilo determinado pelo governo federal sobre os documentos referentes ao contrato e compra da vacina Covaxin. A decisão, assinada pelo Juiz Federal Anderson da Silva, é provisória e atende pedido dos parlamentares da CPI da Covid-19.

O sigilo dos documentos foi imposto por um ato administrativo do Serviço de Análise Técnica Administrativa do Ministério da Saúde. Para o magistrado, no entanto, o governo federal não apresentou “elementos concretos” que justificassem a decisão.

“Convém destacar que, ouvida a representação judicial da União, esta não trouxe aos autos elementos concretos que esclarecessem a motivação do ato, fazendo, ao revés, referências a atos que não dizem respeito à controvérsia”, diz o texto.

Além disso, destacou que a Constituição “reconhece o direito fundamental de todos os cidadão da república a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral”.

A Covaxin é uma vacina produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech e negociado com o Ministério da Saúde, através da empresa intermediária Precisa Medicamentos. Após as irregularidades vir à tona, o governo suspendeu o contrato e a Bharat cancelou o acordo com a Precisa.

O valor do negócio para a aquisição da Covaxin é de R$ 1,6 bilhão e chegou a ser empenhado (reservado para esse fim) pelo governo federal, mas não pago.

Fonte: Metrópoles

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