Ex-senador Arthur Virgílio relembra 60 anos do Muro de Berlim e opressão vivida por alemães
O ex-senador Arthur Virgílio Neto, presidente do PSDB no Amazonas, lembrou neste sábado, 14, dos 60 anos da construção do Muro de Berlim e o período de opressão vivido por alemães durante a Guerra Fria. A barreira foi construída em 13 de agosto de 1961 para evitar que alemães orientais fugissem para a parte Ocidental da cidade. Somente 28 anos depois, em 9 de novembro de 1989, a construção foi destruída. Para o diplomata Arthur Neto, a muralha fez com que apenas um lado de Berlim prosperasse, enquanto o outro vivia em situação de miséria.
“Há 60 anos foi erguido o perverso e opressivo Muro de Berlim, que separou os alemães. O lado Ocidental prosperou, enquanto o Oriental viveu situação de miséria. O muro foi escuridão e a luz veio com sua derrubada, em 1989. A reunificação transformou a Alemanha na potência econômica e política que hoje é”, escreveu o presidente do PSDB no Amazonas, em uma publicação nas redes sociais.
Arthur Neto destaca ainda que Berlim Ocidental foi, inegavelmente, uma potência econômica e tecnológica, com resultados sociais absolutamente satisfatórios, ao contrário de Berlim Oriental. “Foi um terror, um vazio social terrível. Foi uma crise que levou as pessoas a uma situação de miséria e, ao mesmo tempo, deixaram um buraco ecológico, um passivo ecológico que fez muito mal ao País como um todo, depois que eles se uniram”, salientou.
Segundo o político, quando houve a reunificação da Alemanha, o lado Oriental estava atrasado e ele foi estimulado a vencer barreiras e se equiparar em modernidade, tecnologias, socialmente, ao lado Ocidental. Para Arthur, a queda do Muro de Berlim foi de tamanha importância que, logo após ela, o Brasil percebeu que a Constituição Federal de 1988 já tinha pontos a serem atualizados.
Em homenagem à democracia e à liberdade, o ex-senador oferece ainda a música “Another brick in the wall” (“um outro tijolo no muro”, em português), da banda inglesa de rock, Pink Floyd, formada em Londres, em 1965. A canção faz uma referência ao Muro de Berlim e deixa uma crítica ao sistema educacional britânico.
Fonte: Revista Cenarium