Indignado, presidente da CPI da Covid diz que população de Manaus foi “cobaia” e Flávio Bolsonaro discorda
A indignação do presidente da CPI do Genocídio, Omar Aziz (PSD-AM), sobre a forma como o Ministério da Saúde tratou o colapso em Manaus despertou a ira do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que acompanha desde o início a retomada do depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello à comissão, na manhã desta quinta-feira (20).
A indignação de presidente da CPI do Genocídio, o manauara Omar Aziz (PSD-AM), sobre a forma como o Ministério da Saúde tratou o colapso em Manaus despertou a ira do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que acompanha desde o início a retomada do depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello à comissão, na manhã desta quinta-feira (20).
Roubado
Em sua explicação sobre o aplicativo, Pazuello voltou a falar que o sistema estava em fase de testes – mesmo sendo apresentado em Manaus e sendo tema de reportagem na TV Brasil.
Pazuello ainda afirmou que o Tratecov foi “roubado” e vazado por suposto hacker. Segundo ele, o objetivo da médica Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”, que assessora o ministério da Saúde, era “fazer uma calculadora que fizesse o diagnóstivo da Covid-19”.
Oxigênio
Seguindo a estratégia de Bolsonaro, Pazuello culpou a secretaria estadual de Saúde e a empresa White Martins pela falta de oxigênio, que matou dezenas de pacientes com Covid-19 no Amazonas.
Indagado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), que faz parte da base do governo, Eduardo Pazuello ainda afirmou que a decisão de não intervir na saúde do Amazonas foi tomada numa reunião de ministros com a presença de Bolsonaro.
“Essa decisão não era minha. Foi levada à reunião de ministros com o presidente. O governador se justificou e foi decidido pela não intervenção”, disse o ex-ministro.
Fonte: Revista Fórum