Pix facilita transferências bancárias
Pix é uma nova ferramenta de transferência de pagamento instantâneo que entrou em vigor no fim do ano passado para agilizar e facilitar a vida do brasileiro. Ou seja, é um jeito mais fácil de receber, pagar ou transferir o dinheiro. Você pode fazer um Pix utilizando um celular, um tablet ou um computador, o que for mais fácil para o consumidor.
Criado pelo Banco Central, o Pix permite que recursos sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia.
Para usar essa ferramenta, é preciso, apenas, fazer um cadastro da Chave Pix, uma espécie de identificação do usuário, que pode ser o CPF ou CNPJ, o número do telefone celular ou endereço de e-mail.
De acordo com o último dado do Banco Central, de dezembro de 2020, já foram cadastradas no país um total de 133.877.957 milhões de Chaves Pix.
O que é o Pix?
O Pix é um novo jeito de fazer pagamentos criado pelo Banco Central. É totalmente digital, é instantâneo, ou seja, o dinheiro vai de uma conta para a outra em até 10 segundos. Ele pode ser feito a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. Na prática, permite que qualquer pagamento ou transferência que antes era feito usando meios como TED, cartão ou boleto, seja feito, por exemplo, direto do aparelho celular. É totalmente gratuito para pessoas físicas e, de acordo com o Banco Central, barato para as empresas.
Segundo o Banco Central, o Pix foi criado porque não existia no Brasil uma ferramenta eletrônica que fosse acessível, prática e instantânea. Ou seja, veio para aumentar as opções disponíveis e democratizar o acesso a meios de pagamentos digitais. Além de aumentar a velocidade de pagamentos, o Pix está trazendo mais competição no mercado, proporcionando serviços melhores e mais baratos ao consumidor. Ele também permite a redução do custo do país com a produção e a distribuição do dinheiro em espécie. E pode ser um vetor para a inclusão financeira dos milhões de brasileiros que hoje não têm acesso a serviços financeiros.
Como usar o Pix?
Para usar essa ferramenta, basta fazer um cadastro da Chave Pix, uma espécie de identificação do usuário, que pode ser o CPF ou CNPJ, o número do telefone celular ou endereço de e-mail.
Na prática, funciona assim: Em vez de pedir agência, conta e dados pessoais do recebedor, basta pedir a Chave Pix. Então, ao invés de informar manualmente todos os dados bancários, a pessoa que vai, por exemplo, receber o pagamento, informa apenas o número do telefone celular. Ao fazer um Pix, o sistema identifica as informações da conta do credor a partir dessa chave.
Por que utilizar o Pix?
Segundo o Banco Central, são várias as razões para o brasileiro utilizar o Pix:
– Para as pessoas físicas, não há custo. Ou seja, é totalmente gratuito, independente de qual instituição financeira a pessoa seja cliente. Já para as empresas, pode haver tarifas, negociadas junto às instituições financeiras de relacionamento. Hoje, mais de 700 instituições estão homologadas para oferecerem esse serviço à população;
– O dinheiro é transferido instantaneamente, a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana;
– Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$ 0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Como fazer o cadastro de uma Chave Pix?
Para utilizar o novo sistema de pagamento instantâneo, o cliente deverá ter uma conta corrente, conta poupança ou uma carteira digital. A instituição financeira onde a conta está cadastrada deverá ter cadastro do Pix. Aí, basta cadastrar uma chave de endereçamento junto à empresa na qual você já tem a conta, podendo ser o CPF ou CNPJ, e-mail ou telefone celular. A Chave Pix é uma identidade facilitada. Ela vincula uma dessas informações básicas às informações completas que identificam a conta transacional do cliente.
Vale ressaltar, no entanto, que não é necessário cadastrar uma chave para fazer ou receber um Pix. Ela só facilita e acelera o processo. É uma espécie de instrumento de conveniência para pagadores e recebedores. Caso o cliente não tenha essa chave cadastrada, ele pode simplesmente oferecer os dados bancários, como nome, instituição financeira, agência e conta bancária e CPF para quem for fazer a transferência para ele.
Como fazer o cadastramento da Chave Pix?
Para fazer o cadastramento da Chave Pix, é só entrar no aplicativo ou internet banking da instituição financeira e clicar no ícone do Pix. Todas as funcionalidades estarão disponíveis lá. A partir disso, as pessoas poderão gerenciar as chaves, gerar QR Codes, enviar um Pix para alguém ou pagar uma conta.
Segundo o Banco Central, cada conta de pessoa física pode ter até cinco chaves vinculadas a ela, independentemente da quantidade de titulares. Ou seja, se a conta for individual ou conjunta, ela poderá ter, no máximo, cinco Chaves Pix. Já no caso de pessoa jurídica, o máximo é de vinte chaves por conta.
O PIX é seguro?
Como informa o Banco Central, o Pix é totalmente seguro, pois conta com “diversas camadas de proteção”. As informações trafegam numa rede apartada da internet, criptografada, e são protegidas pela Lei do Sigilo Bancário e pela Lei Geral de Proteção de Dados. As transações via Pix contam com as mesmas medidas de segurança das transferências feitas por TED, por exemplo. Segundo o Banco Central, eventuais fraudes que acontecerem com o Pix serão de responsabilidade das instituições bancárias que oferecem o meio de pagamento.
Mas, atenção, segundo o Banco Central, o usuário do Pix deve sempre desconfiar de links recebidos. E para não correr qualquer tipo de risco, é importante fazer o cadastro da Chave Pix e sempre fazer as ações em um ambiente seguro da instituição financeira, por meio da internet banking ou do aplicativo do banco.
Para usar o Pix, o usuário deve ter os mesmos cuidados de outros meios eletrônicos, ou seja, não compartilhar senha ou dados pessoais. Assim, todos poderão usufruir, de forma segura, dos benefícios da nova ferramenta.
Alguém pode utilizar minha chave para sacar dinheiro da minha conta ou praticar outro tipo de golpe?
Não. Segundo o Banco Central, a chave serve exclusivamente para facilitar a identificação do recebedor, ou seja, do destinatário da transação, facilitando a experiência do pagamento, dado que reduz a quantidade de informações que têm que ser inseridas pelo pagador para identificar o beneficiário da operação.